Não é um motivo poético ou romântico mas é real : acordei com a garganta em brasa, meu estágio tem a temperatura do Alaska e minha função é falar ao telefone sem parar.Tinha que proteger minha gargantinha, né?
Para isso lancei mão da minha peça de baú, que veio direto del Paraguay pelos braços do romântico papai ao pescoço juvenil de mamãe. Amo minhas roupas herdadas da minha progenitora, que sempre foi uma mulher a frente de seu tempo e que nunca cedeu as horrorosas ombreiras. Mas, se você tá com invejinha, a Renner lançou agora um super parecido. Mas a qualidade é inferior e é menos bonito, aviso logo!
Já que o lenço foi a primeira peça escolhida tive que escolher todo resto ao redor dele. Aí foi:
-Ribana azul da Opção, presente de Natal da tia que tinha medo de errar e apostou no inerrável
-Saia preta super coringa comprada em alguma loja da sete de setembro pela, mais uma vez, esperta mammy
-Sapatilha preta da Antonella, resultada de um surto de gastos em uma loja toda em off
-Bolsa Branca da Renner, que cabe meu caderno de produção, estojo, caixa de óculos, espelho com espuminha...Detalhe quando dei de presente pra Mami, meu pai fez a profecia "Isso é um presente para você mesma, né?"
-Pulseirinha de perólas plásticas feito por minzinha numa manhã de tédio.
Adorei a seção criada por cozzolino, que autoritariamente obrigou que eu publicasse a minha. Cá está.
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