segunda-feira, 31 de maio de 2010
Cadê o jornalismo investigativo na moda?
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
É hora de mudar!
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Pro Santo
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Comprando em feirinhas - 2
Eu, pessoalmente, prefiro comprar as peças lisas. Estampa é o tipo de coisa que deixa claro se a peça é ultra-fashion ou ultra-feia. Estampas baratas não costumam ser legais. São uns padrões repetitivos, umas combinações meio bizonhas, tudo tem aquele símbolo indiano mal feito. Já a peça lisa não. Preto é sempre preto, rosa sempre rosa.
4) A peça
Outro motivo é que vestidos podem ter vários modelos. Às vezes tudo o que você precisa é um pretinho tomara que caia, um dia você pode querer algo mais compridão... É mais fácil ter opções
de vestidos. Ai gente, eu amo vestidos essa dica é muito parcial.
5) Tecido
Eu fujo dos que não precisam de bainha (como já falei) e das ribanas. Primeiro porque ribana de marca nem é tão cara e segundo : ô trocinho pra deformar. Elas sempre ficam esticadas onde você costuma puxar mais (ou nas laterais, ou forma um aventalzinho tapando a barriga).
Tem que ficar atento também ao fator transparência. Quando esse lugares tem lugar para você experimentar, sempre são mal iluminados. Dá uma volta na loja, vê se não tem coisa demais aparecendo.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Comprando em feirinhas - 1
1) Bainha
2) Modelos
Não se vê arroubos de cortes, modelos dos sonhos ou cortes super criativos. O melhor é apostar no básico e se você der sorte (como eu já dei ) comprar algo mais diferente, que não esteja tão em voga, mas é bonito. Hoje em dia as tendências se espalham e a galera da feirinha saca rápido e copia. Só cortes mais elaborados que exigem tecidos caros e costureiras ninja que ficam de fora.
domingo, 22 de novembro de 2009
Faixas de cabelo de emergência
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Por que você escolheu essa roupa hoje de manhã?
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Ah, o verão...
Ai, calor!
O verão ainda não chegou mas já tá dando praia. E não tem nada melhor do que ir pegar uma corzinha e dar um mergulho. E de biquíni, né? Porque barriga branca não dá.
As brasileiras adoram essas duas (mini) pecinhas e agradecem muito quem as criou. Mas, quem foi mesmo?
De acordo com o livro "A roupa e a Moda", de James Laver, existem mosaicos romanos, datados do século IV, que mostram mulheres se exercitando com peças que lembram os atuais biquínis.
Mas essa é uma polêmica francesa. Jacques Heim apresentou primeiro a nova peça. Mas Louis Réard a popularizou. Tempos depois da apresentação de Heim, para ser mais exata 5 de julho de 1946, o modelo resurgiu em uma piscina pública em Paris no corpo da dançarina Micheline Bernardini. Réard confeccionou uma peça de 194 cm de tecido com estampa de jornal. Essa data bate com outro acontecimento importante (e bem menos alegre) que foi a explosão atômica experimental no atol de Bikini. Reárd percebeu que sua peça era tão revolucionária, capaz de criar mudanças de enormes proporções , que comparou os dois acontecimentos. E não errou.
Apesar de tanta repercussão, as simples mortais não incorporaram o biquíni tão facilmente ao guarda-roupa. A tarefa ficou nas mãos das deusas hollyodianas, no exterior, e das vedetes, no Brasil.
Quer saber mais? Veja uma galeria de fotos de musas hollyodianas com biquínis maravilhosos e saiba mais sobre a evolução dos modelos década a década.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
A serviço da lei
Vivemos em um época que quase tudo pode na Moda mas não podemos esquecer que as roupas já foram e ainda são, em algumas sociedades não-ocidentais, controladas pela lei.
Essas leis, chamadas de suntuárias, surgiram por volta de 200 a.C. em sociedades primitivas, e controlavam desde o número de convidados da festa de casamento até o tecido da túnica. Depois passaram para o controle da Igreja Católica, que considerava o luxo um pecado. Com a formação dos Estados europeus, o controle desta legislação passou para os Reis de cada país.
Apoiadas em princípios moralistas, essas leis tinham o objetivo de diferenciar o clero, a Corte e a nobreza dos restante da população. O luxo, como a seda e a cores vermelho e dourada, ficava com eles e o lixo com a gente. Também era uma questão de proteção já que ficava fácil de identificar estrangeiros, sempre vistos como uma ameaça.
As leis suntuárias perderam a força com o Revolução Francesa, grande disseminadora do conceito de individualismo, e da Revolução Industrial, que desenvolveu a indústria têxtil a níveis inacreditáveis para a época.
Fontes:
Sumptuary Legislation: Demarketing by Edict de Stlanley C. Hollander
Fashion, Sumptuary Laws and Business, de Herman Freudenberger
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Meninos de saia godê
And cut their hair short
Wear shirts and boots
'Cause it's OK to be a boy
But for a boy to look like a girl is degrading
'Cause you think that being a girl is degrading
But secretly you'd love to know what it's like
Wouldn't you
What it feels like for a girl"
What It Feels Like For A Girl - Madonna
Existem coisas que só o Rio de Janeiro faz por você. Uma delas é dias de 40°C em plena primavera. Em dias assim todos os homens se lamentam e resmungam "mulheres tem a sorte de poder usar saias." É só sorte mesmo? Hoje qualquer menina usa calça. Aposto que a maioria dos looks de qualquer mulher é composto por calças. Ter essa peça no nosso guarda roupa não é sorte, é resultado de uma luta. Com elas podemos subir andaimes, pular, trabalhar e ainda brincar com os filhos.
Já que a moda masculina influencia a moda femina, por que não existe o movimento contrário? Não digo homem usar roupa de mulher. Mas, se podemos adaptar um terno ao corpo femino, é possível adaptar saias a realidade dos homens.
Miuccia Prada
O post começa com um trecho da Diva Mor Madonna não a toa. Ainda existe enraizada, lá na camada pré-sal, a idéia de que homens são seres de alguma superioridade. Podemos idolatrá-los, entrar em seus armários e roubar suas calças para chamá-las de boyfriends. Meninos usarem uma saia de corte elegante e masculino em dias quentes? NUNCA! (Mas, como a loira sábia diz, no fundo, no fundo, eles adorariam)
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Moda, Orgulho e Preconceito
Moda é glamour. Moda é fantasia. Moda é brilho. Moda é luxo. Moda é festa. Moda é beleza. Essas são algumas das primeiras idéias que surgem na cabeça quando se pensa o que é moda. Essas associações podem até ser verdade, mas são perigosas. Levam a uma generalização preconceituosa: Moda é futilidade.
Grande bobagem. Ninguém anda nu por aí. Todo mundo se veste. Seja com roupas da grife do momento, seja com peças vendidas nas grandes lojas de departamento e nos camelôs. A moda faz parte da roda do capitalismo e como qualquer outro setor se alimenta do consumo. Em entrevista ao site da Abril, o estilista Jum Nakao comenta que:
Transformar a percepção da moda como algo que não é fútil é um grande desafio. Vivemos tempos de extrema futilidade, quando somente a camada mais externa e superficial é valorizada. A função, o conhecimento e a razão não mais importam. Por esta perspectiva, a moda se tornou extremamente fútil. Não somente a moda... Mais do que nunca nos distanciamos do saber e nos limitamos a superfície. Por isto idealizamos esta exposição. É apenas uma pequena ação no contrafluxo, mas a partir de um passo se constrói um caminho.
É preciso que se entenda que a Moda é Comunicação. Mesmo aquele que se declara despretensioso no ato de comprar uma roupa vai sinalizar alguma posição quando utilizar a peça. Em seu artigo na Revista de Antropologia, Alexandro Bergamo afirma que:
Longe de ser uma criação artística que escapa à razão, ou a mera expressão da futilidade alheia, a roupa é uma construção racionalizada: permite comunicar o sentido da posição do indivíduo dentro da estrutura social, é seu instrumento de realização. Ou, em outros termos, aciona os interesses em jogo entre os diversos grupos.
Assim como presenciamos a epidemia das fashionistas, outras gerações conviveram com a moda hippie, o luxo e a ostentação das Cortes, a rebeldia dos punks e os exageros dos yuppies...os exemplos são inúmeros e só reforçam que a moda é mais uma forma de contar a história de uma geração.
(Foto retirada do editorial Shop til you drop, da Harper's Bazaar de Agosto. Fotógrafo: Terry Richardson/Modelo: Magdalena Frackowiak)
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Plástico youtubado
É a coleção Love Pirate. Os sapatos fechados são esses aqui:
Além dos sapatos fechados eles também tem sandálias, chinelos e plataformas na nova coleção. Entre as sandálias tem a volta da clássica aranha.
sábado, 22 de agosto de 2009
Já é minha Top preferida!
Miss Piggy vai ser a estrela da próxima campanha do Marc Jacobs.
Para que não sabe, ou conhece, Miss Piggy é a porquinha dos Muppets, um dos seriados de fantoches mais queridos do mundo. Miss Piggy é aquela estrela de temperamento difícil, apaixonada pelo Caco O Sapo e super charmosa.
Se a intenção do estilista é fazer algum tipo de crítica a questão do peso entre as modelos, ou se apenas quer fazer um catálogo divertido, eu não sei (não tricoto com o moço pelo telefone). Mas, que Piggy arrasa, ahazza, né não?
Se você se encantou pelo charme dessa porquinha assista ao clipe Keep Fishin do Weezer pra ver como ela não é uma personalidade fácil. E vale para matar as saudades dos Muppets também.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Ele sabe sorrir!
Enfim Jesus é simpático!
O cara, que só virou revelação porque pegou a rainha do pop, finalmente tirou a máscara plástica de antipatia e fez um ato que deveria ser bem simples para um carioca : sorrir. E ainda foi elogiado com uma característica que ele não mostrou para os jornalistas conterrâneos : humildade.
via blog Lilian Pacce